No dia 7/12, foi realizado um webinar de apresentação dos seis Grupos de Trabalho (GTs) da área acadêmica, selecionados através de uma chamada pública, que contribuirão com soluções para o programa OpenRAN@Brasil.

Conheça os detalhes de cada um:

Plateou: Grupo de trabalho sediado na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e , propõe uma plataforma para Orquestrar Fatiamento de Redes Open RAN como Serviço, através de três experimentos: núcleo 5G, sem o segmento de transporte, e a RAN será emulada; pilha da RAN monolítica ou desagregada e deverão usar os controladores RIC (O-RAN-SC ou SD-RAN), definido pelo programa OpenRAN@Brasil; a última proposta de experimento envolve os três segmentos de rede: Fronthaul, Midhaul e Backhaul.  

ORAN-QOS: Grupo de Trabalho Open RAN para QoS, sediado na Universidade de Brasília (UnB). O GT ORAN-QOS propõe o desenvolvimento de um xApp que implementa uma nova estratégia de handover. O xApp será inicialmente desenvolvido e avaliado em um ambiente de simulação adaptado dentro do simulador ns-3 e, posteriormente, tal solução será integrada à implementação de um framework e template para o desenvolvimento de xApps baseados em fluxo de trabalho com aprendizado de máquina. Dessa forma, o xApp proposto poderá ser validado como uma prova de conceito nos testbeds experimentais do OpenRAN@Brasil. 

OIRAN: Orquestrador inteligente de funções OpenRAN com garantias de alta disponibilidade e baixo consumo de energia. Esse GT é fruto de uma cooperação Grupo de Pesquisa em Redes e Telecomunicações (GPRT) do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações, Automação e Eletrônica (LASSE) da Universidade Federal do Pará (UFPA). A proposta é otimizar a orquestração das funções O-RAN como um problema multiobjetivo e minimizar o risco de falha do serviço associado ao posicionamento da cadeia de funções de serviço O-RAN e o consumo de energia. Como contribuição, é esperado o desenvolvimento e avaliação de modelos para estimativas de alta disponibilidade; um modelo de predição de falhas e a avaliação de um módulo de orquestração inteligente (x-app) com garantias de alta disponibilidade e baixo consumo de energia.  

IQoS: Aplicação Inteligente para Gerenciamento e Aprimoramento de QoS em Redes Open RAN. Desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA), o GT-IQoS objetiva o desenvolvimento de uma solução que direcione a UE para um slice de forma que seja compatível com o seu tipo de serviço, mas também, otimize os parâmetros de slice, de forma que não ocorram sobrecargas ou desperdícios de recursos, gerenciando e otimizando a QoS oferecida pela infraestrutura do OpenRAN@Brasil. 

FAIR 5G: Desenvolvido por pesquisadores do Centro de Informática da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), esse GT propõe a criação de uma Ferramenta para Avaliação de Incidentes de Segurança (FAIR) em redes 5G. O desenvolvimento da ferramenta será voltado para testar vulnerabilidades que possam atingir a estrutura de orquestração e controle da rede Open RAN; propõe investigar pontos fracos e falhas que controladores baseados em SDN possam apresentar a uma rede Open RAN e averiguar como brechas no controle podem afetar as VNF (Virtual Network Function) e as NS (Network Slice) da rede, além de testar as API dos controladores SDN e de serviços da rede Open RAN.  

AGIR (Agilidade no Gerenciamento baseado em Intenções para Refinamento de Níveis de Serviço): GT formado por pesquisadores do LabGen/MídiaCom (PPGEET/TCE/IC) da Universidade Federal Fluminense (UFF) para desenvolver o Sistema AGIR (Agilidade no Gerenciamento baseado em Intenções para Refinamento de Níveis de Serviço), que vai aplicar técnicas processamento de linguagem natural para traduzir intenções de rede de alto nível em ações aplicáveis como a configuração e otimização de instruções para entidades de rede e detectar automaticamente conflitos operacionais entre as políticas geradas a partir das intenções. Como contribuição, espera-se ter a capacidade de identificar e mitigar conflitos entre políticas, fornecendo o nível de serviço acordado.